Movimento popular propõe nomes alternativos para o Governo do Rio em 2026 e mira saída da polarização
Movimento popular propõe nomes alternativos para o Governo do Rio em 2026 e mira saída da polarização.
Em meio a disputas acirradas, desistências e desgastes da polarização e figuras do poder público, grupos populares debatem alternativas ao Palácio Guanabara.
A pouco mais de um ano das eleições de 2026, o cenário político do Rio de Janeiro está mais quente do que nunca.
Alianças se rompendo, apoios sendo retirados, candidatos recuando, caças as bruxas, polarização, promovem um novo movimento, que começa a ganhar força nos bastidores.
A articulação popular por nomes fora do eixo midiático do poder, circulam nos bastidores da Política entre os populares.
A movimentação contrasta com o desgaste e declarações como do Prefeito Eduardo Paes, entre disputas acirradas do deputado estadual Rodrigo Bacellar e o ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, que mesmo com histórico de protagonismo, enfrentam perdas de apoio e barreiras jurídicas.
Eduardo Paes fora da disputa e Bacellar perde apoio de peso
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, até então cotado como um dos favoritos na disputa pelo Governo do Estado, aparecendo como favorito nas pesquisas de intenção de votos, anunciou que não será candidato em 2026. Em entrevista recente, afirmou que pretende cumprir seu mandato de Prefeito até o fim.
Se for uma estratégica, “O MOVIMENTO” entende que a atual afirmação de Paes, também é uma ação desrespeitosa com a população, que não concordam mais com esses tipo de barganhas políticas. Com isso, o xadrez eleitoral vai se embaralhando.
Dessa mesma forma “O MOVOMENTO” entende que o Presidente da ALERJ, Rodrigo Bacellar, que ensaia uma candidatura forte, começou a enfrentar baixas importantes. Durante o período em que assumiu interinamente o governo estadual, Bacellar exonerou Washington Reis da Secretaria de Transportes — decisão que custou caro politicamente.
A manobra causou a ruptura com o grupo da Baixada Fluminense e, com isso, Bacellar perdeu o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, até então sinalizado.
Em resposta, Washington Reis se lançou como pré-candidato ao governo, mesmo com uma situação jurídica — marcada por condenações que o tornaram inelegível em 2022 — pode ser um impeditivo real até o registro das candidaturas.
“O MOVIMENTO”: um novo caminho fora das cúpulas partidárias
Nesse vácuo político e diante da crescente insatisfação com os nomes já desgastados, surge nos bastidores do estado um grupo que vem sendo chamado de “O MOVIMENTO”.
Formado por lideranças populares, ex-candidatos a vereador, formadores de opinião, líderes comunitários, pequenos e médios empresários e representantes de associações, o grupo busca construir um novo caminho político para o estado, longe da polarização e da velha política.
Uma proposta Progressista, em busca de uma pacificação e alternativa a Polarização que desgasta o País.
A proposta é clara: debater alternativas viáveis, técnicas e populares para disputar o Palácio Guanabara, entre outros cargos em 2026. Entre os nomes que circulam com força dentro das rodas de conversa do grupo estão:
Waguinho, ex-prefeito de Belford Roxo; Daniele Carneiro, deputada federal, ex-ministra do Turismo e esposa de Waguinho; Carla Machado, deputada estadual e ex-prefeita de São João da Barra por quatro mandatos, entre outros nomes com visão, experiência de gestão e bom trânsito políticos. Requisitos importantes para um amplo diálogo político.
Entre os nomes ventilados pelo “O MOVIMENTO”, Carla Machado se destaca por congregar força política regional, carisma e experiência técnica.
Com quatro mandatos como prefeita de São João da Barra e uma atuação marcante na Assembleia Legislativa, Carla é vista como uma alternativa técnica, de segurança em um momento que o eleitor busca lideranças fora do embate ideológico extremado.
Ela foi uma das articuladoras da implantação do Porto do Açu, megaprojeto de infraestrutura que transformou o perfil econômico do Norte Fluminense.
A atuação no projeto é apontada por aliados como exemplo de gestão integrada entre público e privado, desenvolvimento sustentável e geração de empregos.
Com postura equilibrada e capacidade de diálogo, Carla ganha simpatia entre setores populares e de centro “anti-polarização”, e já desperta o interesse de lideranças populares insatisfeitas com o cenário atual.
Uma eleição ainda em aberto
Com desistências, rivalidades internas, rompimentos de alianças e possíveis barreiras jurídicas, o cenário para a eleição ao Governo do Rio em 2026 está totalmente indefinido.
A aposta em nomes técnicos e populares fora dos eixos tradicionais pode mudar o rumo da disputa nos próximos meses.
“O eleitor fluminense está cansado de projetos personalistas e da guerra entre grupos. O que a gente quer agora é resultado, gestão eficiente e respeito à população. O voto é soberano, não podem ser decididos por cargos e barganhas.”, declarou uma liderança comunitária que participa dos encontros de “O MOVIMENTO”.
Por: SJB24h
